sábado, 12 de março de 2011

Sementes



imagem: Chico Fransé
www.chicofranse.blogspot.com

Inpirar - expirar.
Movimento.
Semear generosidade.
Frutificar doçura e abundância.
Ramificar conhecimento. 
Expandir e fluir.
O solo fértil que abriga o homem
cria raízes que protegem,
alimentam e suprem sua alma.
O fruto do trabalho
aquece e abriga seu corpo.
Brilha em seu coração que
compartilha, a essência do saber.
Infinita imaginação que cria mundos.
Diversidade que amplia horizontes.
Começo e fim de ciclos.
Renovação e adaptação,
necessárias para transcender
o medo do desconhecido.
Armadilhas da mente que quer estabilidade e segurança.
O frescor do novo brota de um olhar
sem passado ou futuro.
Vazio.
Águas da renovação.
Amor que ceifa para que a semente que
 gera vida permaneça.
Paradoxo.
Cristina, 12 de março de 2011.

4 comentários:

  1. Tia Cris, amei o texto. Simples mas particularmente me identifiquei muito. Lindas palavras. Beeijos

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  2. Oi Cristina, escrevi este poema e compartilho com você.

    “O devaneio dos pensamentos que se encontra com o silêncio das vozes que se encontra com os passos do tempo...
    E assim, juntos, se apresentam na banda, tocando a sinfonia do Agora, regida pela Alma, numa singela apresentação no pequeno coreto, escondido no interior do coração.
    A saudade da presença que se foi...
    A saudade do tempo que não chegou...
    A lembrança apagada...
    A lembrança tatuada...
    E o devaneio se destaca, e já não é banda, é orquestra.
    E o silêncio se faz silêncio.
    E os passos se detem, congelam, perfuram a terra de ninguém...”

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  3. Fico alegre em compartilhar mensagens que brotam destes corações amigos e amorosos.
    Beijo ♥♫♥
    Cristina

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