quinta-feira, 25 de agosto de 2011

PAZ

                      Banquinho de Meditação - Meditation Bench 
                              Mosaico de Maria Helena Ferraz




Na criatividade do ser - o silêncio.
Cada pedacinho montado em harmonia com o propósito maior.
No repouso da mente aflora a essência.
No centro da mandala a fusão do homem com a alma.
A luz transcende a matéria - fluída e expandida.
PAZ

Maria das bençãos!
Do azul do céu.
Do rosa delicado do perfume de orvalho.
Do verde refrescante da natureza.
Do lilás das matizes celestes.
Do branco - pureza e beleza que acolhe a todas as cores, sabores, humores. Credos e povos.
Maria tão linda!
A mãe, amiga, irmã - centrada no Ser.
No olhar amoroso a profundidade da alma.
Maria!
A coragem de viver transmutando universos inteiros em si mesma.
Pés no chão e cabeça no céu.
Maria do amor!
Que acredita no bem.
Fadas do mundo - estrelas brilhantes. 
Marias...


Cristina, 25 de agosto de 2011.










quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Ilusión" - para meu ♥



"Ilusión", escrita por Julieta Venegas e adaptada por Arnaldo Antunes e Marisa Monte

Letra:

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
No supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de hacerla feliz

Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quarenta e Quatro






Sei Lá "A Vida Tem Sempre Razão"

Composição: Toquinho/Vinícius de Moraes

Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída
Como é por exemplo que dá pra entender
A gente mal nasce e começa a morrer
Depois da chegada vem sempre a partida
Porque não há nada sem separação
Sei lá, sei lá,
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá
Eu só sei que ela está com a razão
Sei lá, sei lá
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, sei lá
Só sei que ela está com a razão
Ninguém nunca sabe
Que males se apronta
Fazendo de conta
Fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe
O sol que desponta tem que anoitecer
De nada adianta ficar-se de fora
A hora do sim é um descuido do não
Sei lá, sei lá
Eu só sei que é preciso paixão
Sei lá, sei lá,
A vida tem sempre razão
Sei lá, sei lá
Só sei que é preciso paixão
Sei lá, sei lá,
A vida tem sempre razão
Sei lá, sei lá,
Sei lá, sei lá,
Sei lá, sei lá,
Sei lá, sei não!




sábado, 16 de julho de 2011

Afinidade

"Foi o tempo que investiste em tua rosa que fez tua rosa tão importante."
Antoine de Saint-Exupéry - O Pequeno Príncipe


Imagens. Mensagens.

A roda da Cura.

O terra amada e generosa nos dá de presente tudo que precisamos.

Água. Regeneração e fluidez.

Fogo. Criação e energia.

Ar. Movimento e cura.

Terra. Fertilidade e continuidade.

Silêncio. 

Amor e entrega a verdade revelada pela profunda certeza de ser.

Cristina, 16 de julho de 2011.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Liberdade



A sutilidade está em sintônia com algo dentro de nós que não conseguimos alcançar com o turbilhão do mundo que criamos para experimentar outros sentidos.
As escolhas são feitas diariamente no que queremos e conseguimos  ver e tornar realidade em nossas consciências.
Acreditamos no que conseguimos validar.
As cores, formas, reinos, diversidade da natureza expressando suas mais variadas combinações das quais jamais teremos como reproduzir artificialmente ou visualmente enquanto seres humanos tridimensionais.
Caminhamos para dentro, sem precebemos que junto de nós está o todo.
O movimento constante em níveis celulares não são percebidas concientemente sempre.
Escolhemos nossas percepcões sensorias ou extrasensoriais.
Sabemos que algo sempre percebe tudo.
As realidades múltiplas que vivemos.
O espaço existe para qualquer sentimento quando nos damos conta que tudo é perfeito na sincronia maior. Criamos continuamente para validar nossas experiências. 
Tudo é aceito pelo todo enquanto consciência que aprende com a consciêcia sempre de si mesma.
Não podemos destruir o que não pode ser destruído.
O vazio que preenche tudo.
O amor que está no centro.
A mandala continua, infinita da espiral perfeita, intraduzível para a mente.
A alegria de ser.
A continua evolução das espécies que transmutam.
A gravidade.
A vida contínua.
Livre.
Percepção de si mesma enquanto experiência.
A natureza em constante transmutação, adaptação, mudança, é o testemunho vivo da experiência do todo.
Render-se ao desconhecido.
Soltar-se das certezas absolutas, limitadas, finalizadas.
 Cristina, 2 de junho de 2011.

domingo, 1 de maio de 2011

Luz e Cor

Tela: "Bendiciones de Paz" de Ale Bersee (http://naif-bersee.blogspot.com)



Um reconhecimento pelo que podemos expressar em coração quando aprendemos que a transformação é essencial para a vida.
Colocamos sobre a mesa nossos materiais e nosso Coração.
A vontade de aprender - trocar foi a tônica deste abençoado dia.
Todos os lindos vidros coloridos refletidos nas varias cores transparentes e brilhantes nos encantaram prontamente.
Sorrisos.
Reconhecimento. Reencontros.
A tom da tarde estava impresso em nossos rostos - leveza.
Entre vidro e espelho, fiquei encantada pelo espelho, fluí com minhas mãos com a tinta dimensional, algo trancedental, linhas brilhantes, marcantes e fluorescentes.
Desenhando a linda mandala enquanto as cores fluim para mim, não eu para elas, vinham e me preeenchiam, não era mais o desenho, era eu mesma, em lilas, violeta, rosa e azul - Felicidade - um estado que poderia exprimir como me senti, ali compenetrada, megulhada, envolvida - eu, a pintura sobre o espelho com a mandala, eramos um só.
Que agradecimento por fazer parte daquele grupo de mulheres, todas nos acolhemos com grande carinho em nossas expressões criativas. 
Luz e Cor.
Partilhar cores, palavras, alegria , uma ciranda ao redor da grande mesa coletiva. Unidade. Essencial reconhecer o que somos para lembrarmos da essência. Um suave perfume da lindas flores e frutos que foram confiadas a nós nesta tarde, trazendo-nos a beleza e suavidade do ambiente. Milagres da natureza. Uma linda árbore de acerola.
Um dia vibrante, um belo presente que oferecemos umas as outras. Sensibilidade.
A simplicidade do ensimento doce que recebemos e o frutificar de cada uma era refletido no colorido, entre risos e apreciação entre nós.
Davi, o pequeno ser que esta aqui em casa, sem saber, me presenteou no final do dia, com o desenho de uma mandala, que ele fez com coração aberto, livre e colorido pela infância, inspirado em livros que tenho aqui e que ele logo que viu adorou.
A vida nos oferece o que damos, tudo flui como ondas, águas da emoção e o calor do coração.  
Pura energia que é transmitida pela luz que emana do interior - as lindas cores do arco-iris que visualizamos no intervalo, o belo circulo ao redor do sol - que se formou em sua perfeição de cores e luz, vê-lo auxiliando umas as outras, porque era muito brilhante e nossos olhos humanos, por instantes, não poderiam suportar.
  A grandeza do universo. Geometria das cores.
Assim, me sinto, embalada pela mãe terra, fonte inesgotável de amor e bençãos.

Cristina, 1 de maio de 2011


terça-feira, 5 de abril de 2011

Anjos




Jéssica vendo um ábum aqui de casa que já tem uns 7 ou 8 anos.
Humm! várias fotos com uma irmã e amiga querida grávida, fazendo ultrassom, estava rindo de pura alegria.

Adivinha? a Jéssica faz aniver no mesmo dia da amiga do álbum. Hummmm Saudades muitas!!! lembranças, será que o tempo volta? 
senti a mesma alegria do dia que estava lá, ali, aqui vendo áquela barriga!

FaceBook, abro e vejo a postagem  com a música "Luz do sol!" saudades muitas, amigos da mesma energia.
Dia de sentir saudades muitas! 
Sentimento dado para alma se revelar!

Energias que não compreendo, falta-me muito entendimento.
A alma vê.

Jéssica, junto de mim no micro, lê e pergunta, com áquele rosto querido e inocente, - quanta dificuldade preservada de qualquer mágoa, está integra!
vendo eu escrever estas linhas junto com ela:

- Professora, isto é uma cena, o que que é?

- Sabia Jéssica...

 um teatro.., na hora me ocorreu.
Sorri..
Ela compreendeu.
Entendimento.
A alma compreende.

Nos confundimos e sem querer, muito sem querer, nos apropriamos dos papéis.
Olho dentro daqueles olhos infantis e vejo a amiga de infância, ali.
Oportunidades de reencontros comigo mesma.
Agradeço de coração o lindo dia á você Jéssica, Humm! a amada Luiza, sempre junto de nós.

Anjos!

  Cristina, 5 de abril de 2011